Fonte da imagem: Laidiara S. Scharmann
Muitas mulheres descobrem que são portadoras da Síndrome dos Ovários Policísticos na adolescência, ainda nos primeiros ciclos menstruais. Mas, algumas tem sintomas confundíveis com o "comum" (acne, menstruação irregular) e só procuram ajuda profissional um pouco mais tarde, entre 20-30 anos, quando estão tentando engravidar na maior parte das vezes.
Como você já deve ter lido aqui mesmo no site, a causa da SOP ainda não foi totalmente desvendada. No entanto, um ponto a ser levado em consideração é a carga genética de avós e mães.
Por que a nossa avó também é importante?
Quando a nossa avó estava grávida da nossa mãe, o feto já tinha os dois ovários com todos os seus óvulos - ou seja, já nascemos com os óvulos que vamos ter. E os óvulos (futuramente o que vai se tornar cada uma de nós) que estavam nos ovários da nossa mãe, dentro do útero da nossa avó, receberam todos os impactos emocionais que a nossa avó vivenciou. Bonito e forte, não é?!
Ou seja, um dos pilares que pode fazer com que a mulher seja diagnosticada com SOP (dentre outros) é a resistência à insulina, que é intensificada quando temos uma carga muito alta e frequente de estresse.
Se a sua avó materna, por mais que não tivesse SOP, vivia em um ambiente assim, significa que essa faísca pode ter startado ainda quando a sua mãe era um feto e, com a mutação genética das gerações e o seu estilo de vida atual, a SOP se desenvolve (de maneira mais intensa ou leve). Esse é um dos "braços" da possível causa da SOP.
Mas por que eu disse isso tudo?
Você não nasce com Síndrome dos Ovários Policísticos, mas por ter essa carga genética (um dos possíveis motivos para vir a desenvolver) e seu corpo passar por muitas transformações hormonais e físicas a partir da menarca (primeira menstruação), é comum que a SOP seja descoberta nesse período.
De qualquer maneira, a SOP ainda é uma doença de difícil diagnóstico, muitas vezes sendo confundida com outras. Com isso, algumas mulheres demoram até serem diagnosticadas de fato, apesar de já serem portadoras.
Por outro lado, outras são diagnosticadas e, após alguns anos, é descoberto que o quadro não era de SOP, mas sim de outra doença com sinais e sintomas parecidos.
Por isso, é importante que a mulher com Síndrome dos Ovários Policísticos tenha uma rede básica de apoio profissional (endocrinologista, nutricionista, ginecologista, de preferência) e que faça acompanhamento frequente do seu quadro.
Se quiser conhecer a forma como eu trabalho, te convido a clicar aqui. Vai ser um prazer te explicar como funciona o meu acompanhamento para o tratamento natural da SOP!
Ansiosa para te ver florescer,
Nutri Caroline Bilro
Prazer! Meu nome é Caroline e sou Nutricionista em Saúde da Mulher desde 2019. Sou apaixonada por mudar a direção da vida das mulheres em relação à Síndrome dos Ovários Policísticos e considero que o meu trabalho não é sobre dietas, mas sobre pessoas. Pessoas que querem gerar outras pessoas.
Instagram @carolinefbilro | Whatsapp: https://bit.ly/3Nyq83U
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