A primeira verdade é que não existe. A segunda, é que eu tenho uma noticia poderosa para te contar no final do texto.
Fonte da imagem: Paraná Clinicas
Não existe porque não tem uma alimentação específica para quem é portadora da Síndrome e a verdade é que, para a maioria das doenças existentes, também não. Não é como um produto de supermercado.
Mas é inegável que existam estratégias para modular a raiz dos sintomas das doenças, inclusive da SOP, e é exatamente sobre isso que eu vou falar hoje. Agora que já desmistifiquei o ponto principal, posso apresentar três estratégias-base viáveis (e você pode estar pensando: "três??? mas não era só uma?" Pois é!).
E1: Mediterrânea
E2: Mediterrânea com baixo carboidrato
E3: Cetogênica e baixa em carboidrato
Essas não são dietas, mas estratégias possíveis de acordo com o seu tipo de SOP (se você não sabe o que é isso, volte na minha primeira postagem). Com o que você apresenta de sintomas e exames de sangue, escolho qual lanço mão primeiro. Isso acontece porque com o tempo, é importante que as estratégias mudem para fornecer os nutrientes necessários para otimizar o tratamento.
E eu sei que você pode estar pensando que isso acontece porque é a Síndrome dos Ovários Policísticos, mas quero que você fique tranquila: esse é um princípio básico das estratégias nutricionais que dão certo. Mas vamos lá porque vou te explicar, de maneira simples, o que são essas três.
1. Mediterrânea
Aqui o foco é desinflamar o organismo com uma grande carga de nutrientes antioxidantes e diminuindo outros que podem dificultar a ação da insulina, por exemplo. Além disso, um dos objetivos principais aqui é normalizar o equilíbrio inflamatório/ anti-inflamatório do corpo com muito destaque para a parte intestinal (com fibras, estímulo de bactérias intestinais e outras).
2. Mediterrânea com baixo carboidratos
A diferença dessa para a anterior é o enfoque na porcentagem de carboidrato no Plano. Restringe um pouco em relação à primeira, mas ainda assim abre espaço para um Plano muito gostoso e rico em variedades (de verdade!).
3. Cetogênica e baixa em carboidratos
Aqui é feita a alternância entre a cetogênica e o baixo percentual de carboidrato (que é variável dependendo dos exames de sangue e os sintomas).
A cetogênica por si só restringe bastante a oferta de carboidratos e propõe um percentual moderado de proteínas para o consumo. Assim, o seu corpo se mantém ativo através de outras fontes de energia ao invés das moléculas de glicose (vindas principalmente das fontes de carboidrato e proteínas que ingerimos).
Depois do período inicial cetogênico, faz-se a transição para a porcentagem de baixo carboidrato (que é variável com o seu progresso no tratamento).
Essas três são nortes para montar a composição do Plano no tratamento da SOP a partir do objetivo traçado por nós inicialmente. Mas isso muda conforme o tratamento vai progredindo, porque ele é feito de fases.
Olha, esse é um texto que eu espero que te mostre muito mais do que "qual a melhor dieta para SOP", mas que ilumine um horizonte que você possivelmente ainda não conhecia. Espero que mostre que possivelmente você ainda não experienciou de tudo e se até agora não obteve os seus resultados positivos, não é para se sentir arrasada ou sem esperanças.
Você pode ir além e eu dedico o meu trabalho profissional, as minhas postagens em redes sociais e o meu site para isso.
Se quiser conhecer a forma como eu trabalho, te convido a clicar aqui. Vai ser um prazer te explicar como funciona o meu acompanhamento para o tratamento natural da SOP!
Ansiosa para te ver florescer,
Nutri Caroline Bilro
Prazer! Meu nome é Caroline e sou Nutricionista em Saúde da Mulher desde 2019. Sou apaixonada por mudar a direção da vida das mulheres em relação à Síndrome dos Ovários Policísticos e considero que o meu trabalho não é sobre dietas, mas sobre pessoas. Pessoas que querem gerar outras pessoas.
Instagram @carolinefbilro | Whatsapp: (21) 96897-2072
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